09 a 16 de Março de 2013
A lição fala sobre o sábado – mas, lembre-se, a lição não é sobre o sábado. É sobre o sábado dentro da criação, conforme o perfeito planejamento e execução de Deus, dentro do Éden, para Adão e Eva; e dentro da redenção,
conforme a misericordiosa providência de Deus, fora do Éden, para Adão,
Eva e seus descendentes, durante todas as gerações, incluindo a nossa.
Terminava a primeira sexta-feira. Tudo era, conforme o critério do
próprio Criador, bom, muito bom. A Terra estava habitada. E Deus fez o
sétimo dia, o sábado, o dia de descanso, o sagrado dia separado para
exclusivo louvor e glória ao Seu precioso nome. Assim, olhemos para esse
dia sétimo como uma benção, uma extraordinária benção. Nele Deus
descansou.
Só que isso não significa que Deus estava cansado – mas, sim,
que Ele concedeu descanso nesse dia. Nem a humanidade estava cansada –
mas encontrou descanso em Deus neste último dia da Criação, semanalmente
repetido desde então.
Porém, é verdade, com o Pecado, e fora do Éden, o homem passou sim a
se sentir cansado. Cansado de suas lutas e provas. Cansado das aflições.
Passou a lutar até mesmo para buscar o seu sustento. O stress passou a
fazer parte de suas relações.
A profecia foi lançada. Os acontecimentos iam ocorrendo. Graças ao
Plano da Redenção, no entanto, o Sábado continuou a ser a referência.
Temos um Criador! Temos alguém que Se importa conosco, mesmo sendo nós,
agora, pecadores, indignos de Suas bênçãos.
Domingo – A Criação e o Sábado (10 de março de 2013).
Os patriarcas permaneceram com a observância do sétimo dia. Porém, é
sabido, e registrado na Bíblia, em consequência da apostasia, veio o
dilúvio. Tempos depois, pela família de Abraão, originou-se a nação
judaica, que foi habitar e aumentar no Egito, fruto daquela história da
fome, de José, de Jacó. Ultrapassado uns 400 anos, e sofrendo por uma
imposta escravidão, o povo quase que se esqueceu de Deus e de Suas
sagradas ordens. Mas Deus não Se esqueceu deles.
É dado, através de Moisés, o livramento ao povo, que, de imediato, passa a ser ensinado sobre o fundamento das coisas.
E o maná serve como primeira lição: não lhes era dado no sábado, e só o
que sobrava da sexta-feira, para justamente ser consumido no sábado,
não estragava. Se houvesse sobra em outros dias, de nada aproveitavam.
Disso tiramos uma lição para nós também: Deus preservou não
somente a santidade do sábado, mas também a contagem dos dias da semana
(o ciclo diário e semanal). Os dias – depois de uns 2.500 da Semana da
Criação – estavam contados corretamente. O sábado era o sábado, e o maná
provava isso. (A páscoa prova que no tempo de Jesus também a contagem
do sábado mantinha-se corretamente preservada. Tenhamos certeza: hoje, o
sábado é o mesmo da criação. O mesmo!).
Poucos meses depois da saída do Egito, e já desfrutando do maná, o
povo recebeu as tábuas dos 10 Mandamentos, cuja 4ª regra diz: “Lembra-te
do dia de sábado”. Notaram? “Lembra-te”. Isso mesmo! Deus
buscava na memória deles um conhecimento dado no passado – passado não
só em Jacó, Abraão ou Noé, mas em Adão, quando ainda dentro do Éden.
“Lembra-te” !!!
Paulo assegura esse conhecimento, falando dele em Hebreus 4, algum tempo depois do ano 50 dC.
Segunda – O Rico Significado do Descanso Sabático (11
de março de 2013). Moisés passou 40 anos com o povo, atravessando o
deserto. Nesse final, toca no assunto novamente, e isso está registrado
em Deuteronômio 5. Porém, abre o horizonte deles. Fala do sábado não
pela criação, mas pela libertação do Egito – o seu livramento, a sua
redenção, o cumprimento da promessa feita a Abraão. Em suma, o sábado
também serviria de lição no que se refere ao entendimento sobre o
descanso em Deus, Aquele que nos tira da aflição, oferecendo-nos um
lugar de paz, em Sua excelsa presença. Que o sábado seja um dia de
lembrança disso também! Além de criação, também restauração. Só
encontramos descanso no sábado se no sábado encontramos Cristo Jesus. “Vinde a Mim,
todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai
sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que Sou manso e humilde de
coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11:28-29).
Terça – Jesus e o Sábado (12 de março de 2013). Hoje,
estamos rodeados de pessoas que ignoram a santidade e benefício do
sábado. E, no meu entender, devemos ensinar através do testemunho e de
nossa experiência, sem nenhuma pitada de controvérsia e tentativa de
empurrar o assunto goela abaixo, mesmo que provocados a isso. Eles estão
no papel de nos forçar, mas nós não temos o direito de forçá-los. Falar
da doutrina do sábado é uma coisa, mas usar a doutrina do sábado como
chicote é outra coisa.
Bem, no tempo de Cristo, Ele estava rodeado de fanáticos, que, ao
mesmo tempo, estavam longe do relacionamento com Deus (Daí a falta de
práticas misericordiosas). Viam motivos para encrenca até mesmo nos atos
de bondade durante o dia de sábado. Colher uma espiga, mesmo que para
saciar a fome, era motivo de lenha na cabeça. Cristo respondeu assim: o
sábado foi feito para o homem – o sábado é um benefício para o homem – o
sábado é uma benção para o homem. [Para os rejeitadores de plantão, um
lembrete: o assunto não era sobre anulação, abolição ou substituição do
sábado, mas, como devia ser observado, guardado, santificado].
Quarta – O Sábado e os Últimos Dias (13 de março de
2013). Para alguns, as notícias da televisão são apenas notícias. É um
acontecimento atrás do outro. Para o atento leitor da Bíblia, no
entanto, algo está para acontecer. Há quem veja os animais, em pares,
entrando na arca, e ache isso normal. Para aquele que presta atenção nas
profecias, no entanto, algo extraordinário já está acontecendo.
Cremos, sem medo de errar, que falta um pouquinho só para a volta de
Jesus. Falta o evangelho ser pregado em todo o Mundo, a todas as
gentes. E a pregação que falta tem a ver com o sábado, no seguinte
sentido: o sábado é um memorial da criação, ou seja, um relembrar e
reconhecer que temos um Criador – o nosso Deus, o Senhor Jesus Cristo. E
Apocalipse 14:6 e 7 é justamente isso. Um chamamento para este tema. “E
vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno,
para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e
tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe
glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”(Apocalipse 14:6-7).
Deus está chamando pessoas para adorá-Lo, em reconhecimento de que Ele é Deus.
Quinta – Um Salmo para o Sábado (14 de março de 2013). O
israelita cantava o salmo. Pena não termos a partitura musical. Mas a
letra é essa: “Bom é louvar ao SENHOR, e cantar louvores ao Teu nome, ó
Altíssimo; para de manhã anunciar a Tua benignidade, e todas as noites a
Tua fidelidade; sobre um instrumento de dez cordas, e sobre o saltério;
sobre a harpa com som solene. Pois Tu, SENHOR, me alegraste pelos Teus
feitos; exultarei nas obras das Tuas mãos. Quão grandes são, SENHOR, as
Tuas obras! Mui profundos são os Teus pensamentos. O homem brutal não
conhece, nem o louco entende isto. Quando o ímpio crescer como a erva, e
quando florescerem todos os que praticam a iniquidade, é que serão
destruídos perpetuamente. Mas Tu, SENHOR, és o Altíssimo para sempre.
Pois eis que os Teus inimigos, SENHOR, eis que os Teus inimigos
perecerão; serão dispersos todos os que praticam a iniquidade. Porém Tu
exaltarás o meu poder, como o do boi selvagem. Serei ungido com óleo
fresco. Os meus olhos verão o meu desejo sobre os meus inimigos, e os
meus ouvidos ouvirão o meu desejo acerca dos malfeitores que se levantam
contra mim.
O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro
no Líbano. Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos
átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e
vigorosos, para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha e nEle
não há injustiça” (Salmos 92).
Sexta – Conclusão (15 de março de 2013). Renove o seu
sábado. Reafirme o seu compromisso com Deus. Com o maior prazer do
mundo, prepare-se para o próximo pôr do sol. Organize-se de forma a
respeitar já o início desse dia sagrado. A roupa, o banho, o alimento:
que tudo seja pensado de modo a receber o Senhor em Seu belo dia, o dia
de repouso. Que a cabeça esteja focada num só propósito: vou me preparar
para, no horário correto, descansar em Deus, desfrutar Seus cânticos e
ler Sua Santa Palavra – e, de preferência, rodeado de amigos e
familiares.
Da parte de Deus, a certeza: Ele abençoará esse santo propósito, e vai ajudar-nos na execução desse especial planejamento.
* A propósito: será que Deus previamente contou para Adão e Eva,
naquela sexta-feira em que foram criados, que o dia seguinte seria o
sétimo dia, o sábado, e que ele seria santificado como um dia
absolutamente especial para adoração ao Seu nome? Eu creio que há
possibilidade disso ter acontecido. Sabe por que? Porque Deus os estaria
ensinando a fazer os devidos preparos e criando neles o desejo que esse
dia logo chegasse. É provável que eles, já para o primeiro sábado,
exultassem diante de tamanha benção ainda a ser concedida pelo Criador.
Sejamos felizes, queridos irmãos. Com a graça de Deus.
Fonte: Ligados na Videira
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