03 a 09 de Novembro de 2012
Verso para Memorizar
“Em
todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos
amou.” (Rm 8:37)
Nota
do comentarista: Os irmãos poderão achar alguma diferença
nos títulos diários da lição. É que os traduzimos diretamente do original e
esses podem não ser iguais aos dos impressos na lição em português.
“A noção cristã da salvação do
pecado é estranha a muitas religiões tradicionais.” O Pr. Josué Gomes,
presidente das Igrejas Evangélicas Ministério Plenitude escreveu um texto em seu
blog, no qual declara que as igrejas
abandonaram a missão de “povoar o Céu”, apenas para povoar auditórios e obter
ganhos financeiros.
E não é que o pastor tem razão! Os
“telepastores”, por exemplo, concentram suas mensagens na solução de problemas
de saúde, financeiros, empregatícios, familiares, afetivos, etc., falando muito
mais desses temas do que de Cristo como Salvador dos pecados.
Esse desvio de visão é muitíssimo
perigoso e tem, sem dúvida, sua estimulação feita pelo autor do mal. Enquanto
os homens são atraídos pelos falsos cristos e falsos profetas, sua atenção é
retirada de Cristo, embora o nome do Salvador seja abundantemente mencionado
nas reuniões. Nosso Redentor é apenas apresentado como um taumaturgo
(milagreiro), solucionador de problemas pessoais, e não como Aquele que liberta
do pecado e concede vida eterna.
Os crentes não têm consciência de
que se encontram em meio a um conflito cósmico de proporções tremendas.
Desconhecem que o demônio está procurando tragá-los e que põe em atividade
todos os seus recursos para desviar as almas de Cristo. Desconhecem também que
Jesus está às portas e que, em breve, muito breve, o conflito será encerrado.
Os ASD têm a sacratíssima
responsabilidade de avisar nossos irmãos de outras denominações de que somente
em Cristo encontrarão arrimo, salvação e libertação, e serão mais que
vencedores pelo Conquistador do Calvário.
DOMINGO
Cenário para nossa vitória
O
Calvário foi o cenário da vitória do Salvador. Ali Jesus entregou Sua vida.
Pois bem, a vida de Jesus era o requerimento que a Lei exigia por causa da
transgressão. Porém, Jesus não era um transgressor. Foi Ele o único homem a
quem a Lei não podia acusar de pecado.
Como Ele assumiu a culpa da humanidade, foi vitimado e derramou Sua vida
na cruz. Juridicamente, como Fiador da humanidade, Cristo quitou os pecados de
todos. Ele satisfez os requerimentos da Lei violada.
A
redenção estaria incompleta se o processo salvífico aí se detivesse. Os
créditos e méritos de Cristo ficariam retidos com Ele na sepultura para sempre.
Quão terrível seria! No entanto, era necessário que Ele ressuscitasse dos
mortos, porque a morte não poderia aprisionar um inocente. “Ao qual [Cristo], porém, Deus
ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela.” (At 2:24).
Seguiu-se a ressurreição gloriosa de
nosso Senhor. A morte, instrumento de Satanás, não teve poder para imobilizar
para sempre o Redentor. Ele ficou na
tumba porque quis durante umas 40 horas literais (três dias de calendário:
sexta, a partir da hora nona {15h} até domingo em torno das 6/7 h da manhã).
Foi o máximo que a morte teve Cristo em suas entranhas.
Como Cristo era o segundo Adão,
representante da raça ou da espécie humana, Satã perdeu o poder que tinha sobre
ela. A vitória de Cristo agora era a vitória de todo ser que quisesse ser salvo
pela graça emanante do Calvário.
Atente para Efésios 1:18-22. A morte e
ressurreição de Cristo puseram ao nosso alcance a herança dos santos. Em sua
obra Ele reuniu novamente Céu e Terra. “Em Cristo se acham ligadas a família da Terra e a do Céu. Cristo glorificado é nosso irmão. O Céu Se acha abrigado na humanidade, e esta envolvida no seio do
Infinito Amor.” DTN, 26.
Ao ser Jesus glorificado depois de ter ascendido ao Céu, de
volta para Seu trono, houve, diz EGW, uma cerimônia de entronização. Nosso
Irmão mais velho Se assentou à direita da Majestade do Céu (Ef 1:20). E Paulo
diz que essa posição de Cristo estava acima de todo principado, potestade,
poder e domínio e de todo nome que se possa referir. Aí estão inclusas tanto as
potestades do bem quanto as do mal. Quer dizer que a vitória dos crentes,
representados pelo Advogado dos advogados, está sacramentada nos autos
celestiais e só não vence quem não quiser. Tudo está garantido! Atente para a
importante frase do verso 22 do cap. 1 de Efésios: Todas as coisas estão
debaixo dos pés dAquele que tem domínio sobre todas as coisas, incluindo os
poderes do mal. Ao pôr as coisas debaixo de Seus santos pés, nosso Redentor
declarou domínio sobre todas elas em Seu próprio nome e em nome dos que
perfilam ao Seu lado na luta do grande conflito.
SEGUNDA
“A vitória é dos fortes”, diz a
filosofia popular. Nessa frase há muito de “seleção natural”, onde “indivíduos
com fenótipos favoráveis têm mais chances de sobreviver e se reproduzir do que
aqueles com fenótipos menos favoráveis”. Isso quer dizer que os de
características genéticas mais recessivas não têm chance. Deus não concorda com
isso.
Paulo
atestou: “Quando sou fraco, então sou forte” (2Co 12:10). Dos sentimentos de
Deus acerca dos débeis, está escrito: “Ele tem piedade do
fraco e do necessitado e salva a alma aos indigentes.”
(Sl 72:13) Em Sua providência, o Espírito Santo vem em auxílio dos fracos para
ajudá-los, pois Cristo obteve a vitória em nome deles também. Sobre a ajuda do Espírito, escreveu o grande
teólogo suíço Karl Barth: “Ele [o
Espírito] vem em auxílio de nossa debilidade. Ele é o Creator Spiritus [Espírito Criador]...” Diz ele ainda que a verdade
é a força para nossa debilidade.
Por que podemos ter certeza da
vitória, ainda que fracos? Primeira resposta óbvia: Temos o Senhor e Seu poder
ao nosso lado. Segunda resposta: Não somente somos ajudados em nossa
impotência, mas ainda podemos contar com as intercessões do Espírito do Senhor.
Seus apelos intercessórios não podem ser ignorados.
Paulo prossegue sua exortação em Rm
8:26 em diante dizendo que Deus conhece o que vai no coração do crente. Ele
sabe como anelamos a vitória e como nos sentimos pequeninos diante das
tremendas lutas a ferir. Como muitas vezes arquejamos sob os fardos da
existência.
Outra promessa magnífica é a que diz
respeito às muitas provações que nos assaltam. Embora contristados pelas lutas,
temos certeza absoluta que, por trás das cortinas do mundo visível, encontra-se
o Altíssimo fazendo com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que
O amam e foram chamados por Seu decreto.
Deus nos predestinou para a vitória,
para sermos bem-sucedidos em apreender a imagem de Cristo e sermos coroados no
final. Ressalte-se que a predestinação paulina nada tem a ver com a
predestinação de Calvino. O Deus que não faz acepção de pessoas predestinou
tanto Caim quanto Abel para a salvação. Porém, o primogênito de Adão odiava o
método de salvação e quis ficar por sua própria conta. Deus também predestinou
Saul para a salvação e até o escolheu para ser o primeiro rei sobre Seu povo.
Infelizmente, Saul preferiu seus próprios métodos, julgando-se sábio e forte
para governar sua vida e a dos súditos.
A predestinação evangélica leva ao
chamado. “Muitos são chamados”. Os que escolhem o Deus que os escolheu são
justificados ou perdoados, santificados e preparados para a glorificação, a
menos que prefiram outros caminhos.
Paulo tinha tanta certeza de sua
vitória no final do “bom combate”, porque sabia que Deus é pelos crentes. E
quem está ao lado dEle nunca perde.
Deus não poupou nem mesmo Cristo
para nos dar a vitória. Ele empenhou tudo. Ora, sendo assim, o que nos tiraria
o gozo de “pôr a mão na taça”? Unicamente nossa própria escolha. Se não
quisermos ser salvos ou não concordarmos com os métodos de Cristo, então nada
mais nos resta senão uma “horrível expectação de juízo” (Hb 10:27)
Outras maravilhas do ensino divino
através de Paulo: Não somos imputáveis ou culpáveis porque passamos de perdidos
para escolhidos de Deus. E quem Deus escolhe, justifica. E quem Deus justifica está livre de condenação (Rm8:34).
A intercessão de Cristo é peticionária simplesmente; é reivindicativa. Ele
“exige” que sejamos salvos.
Outro ponto vital em prol de nossa
vitória é a ligação de amor que Cristo tem conosco. Nada nos pode separar de
Seu amor, exceto se o repelirmos preferindo o amor do mundo.
Relembre este cântico de vitória
para animá-lo nos momentos de ardente provação:
1. Sempre vencendo, mui
vitorioso,
Cristo Jesus, o Senhor!
Chefe bendito, Chefe glorioso,
Em tudo é vencedor.
Ei-Lo supremo, guiando
Com Seu poder e valor!
Todos avante, ó crentes,
Todos seguindo ao Senhor.
Cristo Jesus, o Senhor!
Chefe bendito, Chefe glorioso,
Em tudo é vencedor.
Ei-Lo supremo, guiando
Com Seu poder e valor!
Todos avante, ó crentes,
Todos seguindo ao Senhor.
CORO: Não é dos fortes a vitória,
Nem dos que correm melhor
Mas dos fiéis e sinceros,
Como nos diz o Senhor.
Nem dos que correm melhor
Mas dos fiéis e sinceros,
Como nos diz o Senhor.
2. Sempre vencendo, mui vitorioso,
Cristo Jesus, o Senhor!
Eis Suas hostes inumeráveis,
Seu refulgente esplendor!
Cristo, que é nosso Monarca,
É Salvador, Deus e Pai;
Sempre nos ama, nos guarda,
Sempre conosco Ele vai.
Cristo Jesus, o Senhor!
Eis Suas hostes inumeráveis,
Seu refulgente esplendor!
Cristo, que é nosso Monarca,
É Salvador, Deus e Pai;
Sempre nos ama, nos guarda,
Sempre conosco Ele vai.
3. Sempre vencendo, mui vitorioso,
Cristo Jesus, o Senhor!
Reis e monarcas, príncipes fortes
Buscam também Seu favor.
Humildemente Te peço
Oue me permitas lutar,
Só ao Teu lado, seguro,
Té minha vida findar.
Cristo Jesus, o Senhor!
Reis e monarcas, príncipes fortes
Buscam também Seu favor.
Humildemente Te peço
Oue me permitas lutar,
Só ao Teu lado, seguro,
Té minha vida findar.
TERÇA
Cristãos versus o diabo
Tg 4:7 traz um conselho duplo: 1) “Sujeitai-vos a
Deus”. 2)”Resisti ao diabo.” EGW esclarece que “não nos podemos salvar do poder do tentador; ele venceu a humanidade, e
quando tentamos resistir em nossa própria força, tornamo-nos presa de seus
ardis; mas ‘torre forte é o nome do Senhor; para ela correrá o justo, e estará
em alto retiro’". Pv 18:10. Satanás treme e foge diante da mais débil alma
que se refugia nesse nome poderoso” DTN, 131.
Fica evidente
que não temos poder em nós mesmos para atender ao que Tiago nos
recomenda. E Deus nem quer isso. As duas atitudes aí recomendadas têm de ser
tomadas em pleno “alto retiro”, isto é, na sala de audiência de Deus, naquele
aposento que você tem reservado para encontrar-se com o Rei. O trinômio Bíblia,
Oração, Meditação é sempre válido e tem de operar sinergicamente, isto é, em
ação associada. De nada adianta você “ler” a Bíblia, se não orar e nela não
meditar. Pouco adianta você ler sem meditar ou ler e meditar sem orar.
A espada do
Espírito - Você sabe que Jesus punha o diabo para correr citando os poderosos
versos da Palavra de Deus. Ele os tinha na memória porque estudava as
Escrituras, orava e meditava todos os dias. De forma alguma Ele saía a cumprir
Seu ministério sem antes passar horas com Deus ou, até mesmo, noites inteiras
de comunhão.
Resistir – “Resistência é êxito. ‘Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. ’ Tg 4:7. A
resistência precisa ser firme e imutável. Perdemos tudo quanto ganhamos se
resistirmos hoje apenas para ceder amanhã.” MM62, 93.
“Na vida diária
topareis com surpresas súbitas, desapontamentos e tentações. Que diz a Palavra?
‘Resisti ao diabo’ mediante firme confiança em Deus’, e ele fugirá de vós.
Chegai-vos a Deus, e Ele Se chegará a vós.’ Tg 4:7 e 8. ‘Que se apodere da
Minha força e faça paz Comigo; sim, que faça paz Comigo.’ Is 27:5. Olhai a
Jesus todas as vezes e em todos os lugares, oferecendo de coração uma oração
silenciosa para que possais saber como fazer Sua vontade. Assim, vindo o
inimigo como uma inundação, o Espírito do Senhor erguerá contra ele por vós a
Sua bandeira. Quando estais quase prontos a vos renderdes, a perder a paciência
e o autocontrole, a ser duros e acusadores, críticos e denunciadores, eis o
momento para enviardes ao Céu a oração: ‘Ajuda-me, ó Deus, a resistir à
tentação, a expulsar do coração todo amargor, e ira e maledicência. Dá-me Tua
mansidão, Tua humildade, Tua longanimidade e Teu amor. Não me deixes
desonrar a meu Redentor, falsear as palavras e os motivos de minha esposa, de
meus filhos e de meus irmãos e irmãs na fé. Ajuda-me para que eu possa ser
bondoso, misericordioso, brando e perdoador. Ajuda-me a ser um verdadeiro laço
de união no meu lar e a representar a outros o caráter de Cristo.’" Carta
105, 1893.
Exemplos de vitória
Uma
das coisas interessantíssimas das Escrituras é o relato franco e imparcial que
elas fazem dos homens heróis da fé. Dê uma olhadela em Hb 11 e veja os
figurantes da lista daqueles que venceram pela fé. Noé, por exemplo. A
Bíblia não esconde sua bebedeira e papel
ridículo que fez diante dos filhos. Abraão, o grande homem da fé, mentiu,
desconfiou de Deus ao engendrar a história de que Sara era sua irmã, e ainda
deixou mau exemplo para seu filho Isaque, que usou o mesmo expediente de
engano. Sansão. Sensual, presunçoso, irreverente, infiel aos votos. Jefté, que
fez voto precipitado e desgraçou a vida da filha, que “jamais conheceu varão”
(Jz .11:39). Gideão, a quem tanto admiramos por sua coragem, depois de vencer
os midianitas mandou fazer uma estola sacerdotal e a colocou para ser adorada
(ver Jz 8:39) pelo povo. Faltar-nos-ia espaço para falar de Davi, de Salomão,
de Pedro, de Manassés, o perverso rei de Judá. Todos acabaram conquistando a
vitória pela graça de Cristo, a despeito de seus pecados e fraquezas.
O poder de Jesus outorgado aos discípulos
para submeterem as forças do mal – Cristo os consagrou ao ministério e deu-lhes para deter a obra dos espíritos demoníacos,
livrar suas vítimas de doenças e deformidades, incursionar no domínio da morte
, sobre o qual Satanás reina (ver Hb 2:14) e resgatar de lá os que desceram à
sepultura. Os poderes das trevas não poderiam impedir a luz do Evangelho
pregado pelos discípulos. Seus domínios seriam invadidos e ele sofreria pesadas
baixas. Os demônios não poderiam resistir às ordens de expulsão que os
discípulos lhes dariam. A contragosto teriam que retirar-se de mentes e corpos
que dominavam. Os humanos ordenariam e eles seriam obrigados a obedecer. Humilhados
fugiriam. Multidões de demônios perderam batalhas (ver Mc 6:13). Mesmo os
discípulos se admiravam do poder sobre os anjos maus que tinham em nome de
Cristo (Lc 10:17).
Essas
coisas foram escritas para o nosso ensino. Os poderes das trevas se encontram
hoje mais ativos do que nunca, porque sabem que têm pouco tempo. Maior é nossa
responsabilidade de pedir o mesmo poder sobre eles. Jesus não está menos
disposto hoje em nos dar a ordem: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, expulsai
demônios...” O mundo jaz no maligno (1Jo
5:19), mas Jesus amou esse mesmo mundo e por ele Se entregou, dando-nos a
missão de salvar o maior número possível de oprimidos do diabo. Em Deus faremos
proezas (Sl 60:12).
A
chuva serôdia, pela qual estamos orando, virá para dar-nos invencível poder de
subtrair milhões de almas dos campos de concentração de Satanás nestes dias
finais. “Milhares se converterão à verdade num dia, os quais na hora undécima
verão e reconhecerão a verdade e as atuações do Espírito de Deus.” The
Ellen G. White 1888 Materials,
755.
QUINTA
Exemplos de vitória no livro de atos
Apocalipse 6:2 diz: “Vi,
então, e eis um cavalo branco e o seu Cavaleiro com um arco; e foi-Lhe dada uma
coroa; e Ele saiu vencendo e para vencer.” “Aquele
em cuja vestimenta está escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores,
comanda os exércitos do Céu em cavalos brancos, vestidos de linho fino, branco
e puro.” 7BC, 983. Na visão de
João estão os gloriosos símbolos do Cavaleiro vencedor – Nosso Senhor Jesus
Cristo – e o cavalo branco que é a Igreja por Ele conduzida. Historicamente
essa visão teve início com o ministério de Cristo e prossegue até nossos dias.
Note que o versículo apresenta dois tempos verbais importantes: Ele saiu vencendo
(gerúndio – ação verbal incompleta e prolongada) – o ministério de
Jesus foi de constantes vitórias sobre o maligno, suas hostes e agentes humanos
– e para vencer (infinitivo: aqui com ideia de propósito, objetivo
inflexível, isto é, com alvo fixo). Cristo e Sua igreja serão vitoriosos
sempre, até findar o Grande Conflito. Poderão sofrer contra-ataques (e os
sofrem), mas sua trajetória é ascendente e indetenível (que não se pode deter).
O livro de Atos tem sido chamado por
alguns teólogos de Atos do Espírito Santo. E não é sem razão, pois que sob o
poder infinito da Terceira Pessoa da Divindade, as vitórias surgiram umas após
outras.
Os milagres realizados pelos
apóstolos eram pesados golpes contra o reino de Satanás. O autor da doença, das
deformidades, de toda perversão, maldade e apostasia, constatava com terror as
investidas dos soldados de Cristo contra suas hostes e as via incapazes de
evitar as vitórias de seu arqui-inimigo. Ele estava perdendo milhares de
súditos cada dia. Libertações, curas, muita saúde física, mental e espiritual
era trazida pelos discípulos e o povo testemunhava o poder de Deus.
A cura de Enéias através de Pedro e
João foi outra derrota infligida ao reino do mal. O coxo e esmoler foi curado
pelo poder do nome de Cristo. A divulgação em Jerusalém desse fato foi um golpe
duro na impostura que os sacerdotes, agentes satânicos, tentavam manter diante
do povo. Eles haviam falado de Cristo como um falsário e enganador do povo;
agora viam Seus seguidores realizar prodígios proclamando-Lhe o nome santo.
Nos tempos apostólicos muitas eram
as pessoas possuídas por demônios. Satanás exibia seu poder para controlar
pobres seres humanos e aterrorizar as vítimas. Porém, em Tiatira, a mulher
possessa que, sob o controle de demônios tentava obstar a obra de Paulo, foi
libertada publicamente em testemunho do poder salvador de Cristo Jesus.
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